A especialidade da cirurgia de cabeça e pescoço abarca uma série de outras doenças. O cirurgião de cabeça e pescoço Dr. Diego D’Avila realiza o tratamento dessas patologias e oferece suporte integral no pós-operatório. Saiba mais a seguir!

Nódulos, cistos, papilomas, lesões em cordas vocais

Nódulos, cistos, papilomas e outras lesões nas cordas vocais podem afetar a voz e, em alguns casos, interferir na respiração e na deglutição. A seguir, apresentamos uma breve descrição dos sintomas e tratamentos para cada uma das lesões mais comuns nas cordas vocais:

  1. Nódulos: São pequenos inchaços que se formam nas cordas vocais e são mais comuns em pessoas que usam excessivamente a voz, como cantores, professores e atores. Os sintomas incluem rouquidão, voz fraca ou cansada e dificuldade em falar por longos períodos. O tratamento geralmente inclui repouso vocal, terapia fonoaudiológica e, em alguns casos, cirurgia.
  2. Cistos: São sacos cheios de líquido que se formam nas cordas vocais. Os sintomas incluem rouquidão, voz instável e falhas na voz. O tratamento pode incluir cirurgia para remover o cisto.
  3. Papilomas: São lesões benignas que se formam nas cordas vocais e são causadas pelo vírus do papiloma humano (HPV). Os sintomas incluem rouquidão, voz fraca e dor de garganta. O tratamento geralmente envolve a remoção cirúrgica das lesões.
  4. Lesões nas cordas vocais: Existem diversas outras lesões que podem afetar as cordas vocais, como pólipos, hematomas e úlceras. Os sintomas incluem rouquidão, dor de garganta e dificuldade em falar. O tratamento depende do tipo e da gravidade da lesão e pode incluir repouso vocal, terapia fonoaudiológica e cirurgia.

Em geral, é importante cuidar da saúde vocal e evitar o uso excessivo da voz, principalmente em ambientes ruidosos ou com muita poluição sonora. Além disso, é importante manter uma boa hidratação e evitar o tabagismo, que pode irritar as cordas vocais e aumentar o risco de lesões.

Câncer da laringe (“Caixa da voz”)

O câncer de laringe é um tipo de câncer que afeta a caixa de voz, uma parte importante do sistema respiratório e vocal. Os sintomas iniciais podem incluir rouquidão persistente, mudanças na voz, dor de garganta, dificuldade em engolir, perda de peso e tosse persistente. À medida que o câncer progride, pode haver dificuldade em respirar e uma sensação de aperto na garganta.

Os principais fatores de risco para o câncer de laringe incluem o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Outros fatores de risco incluem a exposição a produtos químicos irritantes e a infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV).

O tratamento para o câncer de laringe depende do estágio do câncer e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses tratamentos. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma laringectomia total, que envolve a remoção da laringe e a criação de uma nova abertura na traqueia para respiração.

O tratamento do câncer de laringe pode afetar a capacidade de falar e respirar, por isso é importante trabalhar com um equipe multidisciplinar de profissionais de saúde.

A prevenção do câncer de laringe envolve a redução dos fatores de risco, como parar de fumar, reduzir o consumo de álcool e evitar a exposição a produtos químicos irritantes. É importante também manter uma dieta saudável, fazer exercícios regularmente e realizar exames de rotina.

Infecção/abscesso de boca, garganta e pescoço

A infecção ou abscesso na boca, garganta e pescoço pode ser causada por várias razões, incluindo infecções bacterianas, virais ou fúngicas. Os sintomas podem incluir dor, vermelhidão, inchaço e pus no local da infecção, além de febre, dor de garganta e dificuldade em engolir.

O tratamento depende da causa subjacente da infecção e da gravidade dos sintomas. Em casos leves, o tratamento pode incluir repouso, hidratação adequada e analgésicos ou anti-inflamatórios de venda livre. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de antibióticos, antifúngicos ou antivirais prescritos pelo médico. Em alguns casos, pode ser necessário drenar o abscesso para aliviar a dor e a inflamação.

Para prevenir a infecção ou abscesso na boca, garganta e pescoço, é importante manter uma boa higiene bucal, como escovar os dentes regularmente e usar fio dental, além de evitar o compartilhamento de utensílios pessoais, como copos e talheres. Também é importante evitar o tabagismo e limitar o consumo de álcool, pois esses hábitos podem irritar a garganta e aumentar o risco de infecções. Em casos de infecção recorrente, é importante buscar atendimento médico para investigação e tratamento adequado.

Aumento do volume em região das amígdalas (Hipertrofia de amígdala)

A hipertrofia das amígdalas é uma condição na qual as amígdalas, que são duas pequenas glândulas na parte de trás da garganta, aumentam de tamanho e podem obstruir a passagem de ar e líquidos. Essa condição é mais comum em crianças, mas também pode ocorrer em adultos.

Os sintomas da hipertrofia das amígdalas incluem dificuldade em respirar pelo nariz, ronco, apneia do sono, boca seca, dificuldade em engolir e dor de garganta frequente. Em alguns casos, as amígdalas podem desenvolver bolsas de pus (abcessos), o que pode causar febre e dor intensa.

O tratamento para hipertrofia das amígdalas depende da gravidade dos sintomas e da frequência das infecções. Em casos leves, podem ser recomendados tratamentos conservadores, como a terapia com corticosteroides e medicamentos para aliviar os sintomas. Em casos mais graves, a remoção das amígdalas (amigdalectomia) pode ser necessária. A amigdalectomia é um procedimento cirúrgico comum e geralmente é feito em regime ambulatorial, sem a necessidade de internação.

Para prevenir a hipertrofia das amígdalas, é importante manter uma boa higiene bucal e evitar o contato com pessoas que estão doentes. Também é importante evitar o tabagismo e a exposição a irritantes ambientais, como a poluição do ar, que podem irritar as amígdalas e aumentar o risco de infecções. Em casos de sintomas recorrentes, é importante buscar atendimento médico para avaliação e tratamento adequado.

Hipertireoidismo (Doença de Plummer)

A doença de Plummer, também conhecida como nódulo tóxico da tireoide, é uma condição em que um ou mais nódulos na glândula tireoide produzem hormônios tireoidianos em excesso, resultando em hipertireoidismo. O hipertireoidismo pode causar sintomas como perda de peso, palpitações, nervosismo, insônia e fadiga.

O tratamento para a doença de Plummer pode incluir o uso de medicamentos para diminuir a produção de hormônios tireoidianos, como o metimazol e o propiltiouracil. Em alguns casos, a remoção cirúrgica da tireoide afetada (tireoidectomia) pode ser necessária.

A tireoidectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção parcial ou total da glândula tireoide. A cirurgia é realizada sob anestesia geral e geralmente leva algumas horas para ser concluída. Depois da cirurgia, os pacientes precisam tomar hormônios tireoidianos sintéticos para substituir os hormônios produzidos pela tireoide que foram removidos durante a cirurgia.

É importante lembrar que a cirurgia de tireoidectomia é uma opção de tratamento para casos específicos de hipertireoidismo causados por nódulos da tireoide. Existem outras opções de tratamento disponíveis, como o uso de medicamentos e a terapia com iodo radioativo, que podem ser mais adequados para alguns pacientes. É importante conversar com um médico para determinar a melhor opção de tratamento para cada caso.

Hiperparatireoidismo (Adenomas de paratireoides) 

O hiperparatireoidismo é uma condição em que as glândulas paratireoides produzem excesso de hormônio paratireoidiano (PTH), o que pode levar a uma série de complicações de saúde, incluindo problemas renais, descalcificação óssea e aumento do risco de fraturas ósseas.

A causa mais comum de hiperparatireoidismo é a presença de um ou mais adenomas (tumores benignos) nas glândulas paratireoides. Outras causas incluem hiperplasia das glândulas paratireoides e câncer de paratireoide.

O tratamento para hiperparatireoidismo depende da causa e gravidade dos sintomas. Em muitos casos, a cirurgia para remover o adenoma ou as glândulas paratireoides afetadas é o tratamento mais eficaz. A cirurgia é geralmente bem sucedida na cura da condição em até 95% dos casos.

Além da cirurgia, existem outras opções de tratamento disponíveis para o hiperparatireoidismo, incluindo o uso de medicamentos para reduzir os níveis de cálcio no sangue e a suplementação de cálcio e vitamina D para ajudar a fortalecer os ossos.

É importante lembrar que o hiperparatireoidismo é uma condição médica séria e que o tratamento deve ser realizado sob a supervisão de um médico especializado em doenças da tireoide e das paratireoides. É importante fazer exames regulares e seguir o plano de tratamento recomendado pelo médico para controlar a condição e prevenir complicações de saúde mais graves.

Paragangliomas e Tumores Glômicos (Glomus carotídeo)

Paragangliomas e tumores glômicos são tipos de tumores raros que se originam nas células dos corpos carotídeos ou nos tecidos glômicos do sistema nervoso autônomo. Eles podem ocorrer em várias partes do corpo, incluindo a cabeça, pescoço, tórax e abdômen.

Os paragangliomas e tumores glômicos podem ser benignos ou malignos e são geralmente assintomáticos até que cresçam o suficiente para pressionar os tecidos adjacentes ou afetar a função de órgãos importantes.

O tratamento para paragangliomas e tumores glômicos depende do tamanho, localização e grau de malignidade do tumor. Em muitos casos, a cirurgia para remover o tumor é a principal opção de tratamento. 

Em alguns casos, a radioterapia pode ser usada como tratamento para reduzir o tamanho do tumor ou para tratar as células cancerígenas restantes após a cirurgia. A quimioterapia é geralmente reservada para casos de tumores malignos que se espalharam para outras partes do corpo.

O acompanhamento regular com um médico especialista é importante após o tratamento para paragangliomas e tumores glômicos, para garantir que o tumor não tenha recidivado e para monitorar quaisquer efeitos colaterais a longo prazo do tratamento.

Câncer de cavidade nasal, seios paranasais e nasofaringe

O câncer de cavidade nasal, seios paranasais e nasofaringe é um tipo raro de câncer que se desenvolve nessa região. Esses tipos de câncer podem ser agressivos e podem se espalhar para outras partes do corpo.

Os sintomas iniciais do câncer de cavidade nasal, seios paranasais e nasofaringe podem incluir congestão nasal persistente, dor de cabeça, dor na face, dor nos dentes, perda de olfato, sangramento nasal frequente e muco com sangue ou pus. À medida que o câncer progride, pode ocorrer dor e pressão facial, dor nos ouvidos, dificuldade para respirar pelo nariz, rouquidão, dor de garganta e inchaço dos gânglios linfáticos.

O tratamento para o câncer de cavidade nasal, seios paranasais e nasofaringe depende da localização e do estágio do tumor. Em geral, a cirurgia é o tratamento primário, mas a radioterapia e quimioterapia podem ser usadas como tratamentos complementares. Em alguns casos, a terapia-alvo também pode ser usada para tratar o câncer.

A cirurgia para câncer de cavidade nasal, seios paranasais e nasofaringe pode envolver a remoção do tumor e dos tecidos adjacentes, incluindo a remoção de parte do osso do crânio e dos olhos, se o tumor se espalhou para essas áreas. A radioterapia é frequentemente usada após a cirurgia para matar as células cancerosas restantes e reduzir o risco de recorrência do câncer.

A quimioterapia é frequentemente usada em conjunto com a radioterapia em casos de câncer avançado, ou em casos em que o tumor não pode ser completamente removido com cirurgia. A terapia-alvo pode ser usada para tratar o câncer que se espalhou para outras partes do corpo.

O acompanhamento regular com um médico especialista em câncer é importante após o tratamento para garantir que o câncer não tenha recidivado e para monitorar quaisquer efeitos colaterais a longo prazo do tratamento.

Cistos e tumores ósseos (Mandíbula e Maxila)

Cistos e tumores ósseos na mandíbula e maxila são condições relativamente comuns que podem ser benignas ou malignas. O diagnóstico e tratamento dessas condições dependem do tipo de lesão e da sua localização.

Os cistos ósseos são cavidades cheias de fluido que se desenvolvem nos ossos da mandíbula e maxila. Eles são geralmente benignos, mas podem crescer e causar dor e deformidades ósseas. O tratamento para cistos ósseos geralmente envolve a remoção cirúrgica do cisto e, em alguns casos, a reconstrução do osso afetado.

Já os tumores ósseos da mandíbula e maxila podem ser benignos ou malignos. Os tumores ósseos benignos são geralmente tratados com cirurgia para removê-los completamente, enquanto os tumores malignos podem exigir cirurgia mais agressiva, radioterapia e/ou quimioterapia.

Os tumores ósseos malignos na mandíbula e maxila incluem osteossarcoma, condrossarcoma, sarcoma de Ewing e tumor de células gigantes. Esses tumores são raros e geralmente se desenvolvem em crianças e jovens adultos. O tratamento para esses tumores geralmente envolve cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

O diagnóstico de cistos e tumores ósseos na mandíbula e maxila é feito através de radiografias, tomografias computadorizadas (TC), ressonância magnética (RM) e biópsia. A biópsia é importante para determinar se a lesão é benigna ou maligna e para ajudar a determinar o melhor curso de tratamento.

Câncer de hipofaringe

O câncer de hipofaringe, também conhecido como câncer de laringofaringe ou câncer da faringe inferior, é uma forma de câncer de cabeça e pescoço que afeta a área da faringe que conecta a laringe com o esôfago. É uma condição relativamente rara, mas é considerada uma das formas mais agressivas de câncer de cabeça e pescoço.

Os sintomas do câncer de hipofaringe podem incluir dificuldade para engolir, dor de garganta, rouquidão, dor no ouvido, perda de peso e sensação de massa na garganta. O diagnóstico é geralmente feito através de exames de imagem, como tomografias computadorizadas (TC) e ressonâncias magnéticas (RM), e biópsia.

O tratamento do câncer de hipofaringe depende do estágio do câncer e da extensão da doença. O tratamento pode envolver cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em casos avançados, pode ser necessário remover parte da faringe, laringe e/ou esôfago. A cirurgia pode ser seguida de radioterapia ou quimioterapia para destruir quaisquer células cancerígenas remanescentes.

O prognóstico do câncer de hipofaringe varia dependendo do estágio da doença, do tipo de tratamento e de outros fatores, como a idade e a saúde geral do paciente. Como o câncer de hipofaringe é geralmente diagnosticado em estágios avançados, é importante buscar atendimento médico imediatamente se você estiver apresentando sintomas persistentes. O tratamento precoce pode melhorar as chances de cura e reduzir o risco de complicações.

Câncer acometendo o globo ocular

O câncer que afeta o globo ocular é conhecido como melanoma ocular ou melanoma da úvea. Ele pode ocorrer na íris, coroide ou na camada vascular externa da retina. O melanoma ocular é relativamente raro, mas pode ser uma condição grave e potencialmente fatal.

O tratamento do melanoma ocular geralmente envolve cirurgia e radioterapia. A cirurgia pode ser usada para remover o olho afetado (enucleação) ou para remover o tumor do olho (ressecção do tumor). A radioterapia pode ser usada antes ou após a cirurgia para ajudar a destruir as células cancerígenas restantes. Dependendo do tamanho e da localização do tumor, a radioterapia pode ser realizada externamente ou internamente, usando fontes radioativas implantadas no olho.

Em alguns casos, a quimioterapia também pode ser usada para tratar o melanoma ocular. Isso pode envolver a administração de medicamentos por via intravenosa ou injeção direta no olho.

A cirurgia de cabeça e pescoço pode ser necessária em casos raros em que o câncer se espalha para outras áreas da cabeça e pescoço, como os gânglios linfáticos ou as estruturas ósseas adjacentes.

O prognóstico para o melanoma ocular depende de vários fatores, como o tamanho e a localização do tumor, a idade e a saúde geral do paciente, e se o tumor se espalhou para outras partes do corpo. O diagnóstico precoce e o tratamento imediato podem melhorar as chances de cura e reduzir o risco de complicações.

O cirurgião de cabeça e pescoço Dr. Diego D’Avila realiza o tratamento dessas e de outras doenças que podem acometer a região. Experiente e qualificado, ele busca oferecer suporte cuidadoso ao paciente. Entre em contato e agende a sua consulta!