A região da cabeça e pescoço engloba uma multiplicidade de estruturas e, com isso, a diversidade de quadros que podem acometer a região também é grande. O cirurgião de cabeça e pescoço Dr. Diego D’Avila realiza uma série de tratamentos, mesmo para as condições que são consideradas raras. Veja mais a seguir!

Cirurgia para retirada de nódulos, cistos, papilomas e lesões em cordas vocais

A cirurgia para retirada de nódulos, cistos, papilomas e outras lesões nas cordas vocais é um procedimento que visa remover as alterações estruturais na laringe que podem afetar a qualidade vocal e a saúde do paciente. Essas lesões podem ser causadas por fatores como o uso excessivo ou inadequado da voz, refluxo gastroesofágico, infecções e doenças crônicas como o câncer de laringe.

O procedimento é realizado com anestesia geral ou local e sedação, dependendo do caso. Geralmente, é feito através de uma laringoscopia direta, que permite ao cirurgião visualizar as cordas vocais e outras estruturas da laringe através de um endoscópio inserido pela boca do paciente. Com a ajuda de instrumentos cirúrgicos adequados, o cirurgião realiza a remoção da lesão sem danificar as cordas vocais e outras estruturas importantes da laringe.

A duração da cirurgia varia de acordo com o tamanho e a localização da lesão, podendo levar de 30 minutos a algumas horas. Após a cirurgia, o paciente pode ser monitorado por algumas horas antes de receber alta, e orientações sobre cuidados pós-operatórios e repouso vocal são fornecidas para garantir uma recuperação adequada.

Cirurgia para câncer de laringe

A cirurgia para câncer de laringe pode envolver diferentes procedimentos, dependendo do tamanho, localização e estágio do tumor. Os principais tipos de cirurgia incluem:

    1. Cordectomia endoscópica: é uma cirurgia minimamente invasiva que remove apenas as cordas vocais afetadas pelo câncer. Ela pode ser realizada com o uso de endoscópios flexíveis ou rígidos e não requer incisões na pele. Geralmente, a cordectomia endoscópica é indicada para tumores em estágios iniciais e tem como objetivo preservar a voz do paciente.

    1. Laringectomia parcial: é uma cirurgia que remove parte da laringe, incluindo as cordas vocais, mas preserva outras estruturas, como a traqueia e a faringe. Dependendo da extensão do tumor, pode ser necessário remover também parte da língua, da faringe ou da tireoide. A laringectomia parcial é indicada para tumores que afetam apenas uma parte da laringe.

    1. Laringectomia total: é uma cirurgia que remove toda a laringe, incluindo as cordas vocais, a epiglote e a cartilagem tireoide. A traqueia é conectada diretamente à pele do pescoço, formando uma abertura chamada estoma, que permite a respiração. A laringectomia total é indicada para tumores em estágios mais avançados e que afetam toda a laringe.

Após a cirurgia, o paciente pode precisar de acompanhamento médico e fonoaudiológico para aprender a falar e engolir novamente, caso a voz e a deglutição tenham sido afetadas. Além disso, dependendo do tipo de cirurgia e da extensão do tumor, pode ser necessário realizar radioterapia ou quimioterapia para eliminar as células cancerígenas remanescentes.

Parotidectomia parcial ou total com preservação do nervo facial

Parotidectomia é uma cirurgia para a remoção total ou parcial da glândula parótida, que é uma das maiores glândulas salivares. A cirurgia pode ser feita para tratar tumores na glândula ou outras condições que afetam a função salivar.

A parotidectomia pode ser classificada em parcial ou total, dependendo da extensão da remoção da glândula. A parotidectomia parcial é realizada quando o tumor está localizado em uma área específica da glândula e a remoção parcial é suficiente para o tratamento. Já a parotidectomia total é realizada quando o tumor é mais extenso e envolve toda a glândula.

A preservação do nervo facial é uma técnica utilizada na parotidectomia para evitar danos ao nervo facial, que é responsável pelos movimentos dos músculos da face. Nessa técnica, o nervo é cuidadosamente identificado e preservado durante a cirurgia para garantir que a função facial seja mantida após a operação.

Amigdalectomia (Retirada da amígdala)

Amigdalectomia é um procedimento cirúrgico realizado para remover as amígdalas, que são duas massas de tecido linfático localizadas na parte de trás da garganta. A cirurgia é geralmente realizada sob anestesia geral e pode ser feita por diversos motivos, incluindo:

    • Amigdalite de repetição: quando o paciente apresenta várias infecções das amígdalas em um curto período de tempo.

    • Amigdalite crônica: quando o paciente apresenta infecções recorrentes das amígdalas que não respondem a tratamentos com antibióticos.

    • Apneia do sono: em alguns casos, a remoção das amígdalas pode melhorar a respiração durante o sono.

    • Obstrução: as amígdalas podem se tornar tão grandes que obstruem a passagem de ar e alimentos pela garganta.

A recuperação da amigdalectomia pode levar cerca de duas semanas, e é comum sentir dor de garganta e dificuldade para engolir nos primeiros dias após a cirurgia. É importante seguir as instruções médicas, repousar e evitar atividades físicas intensas durante esse período. Além disso, é importante manter uma dieta leve e beber bastante líquido para evitar a desidratação.

Tonsilectomia lingual

A tonsilectomia lingual é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção do excesso de tecido na base da língua, conhecido como amígdalas linguais ou tonsilas linguais. Esse procedimento é indicado para pessoas que sofrem de apneia obstrutiva do sono (AOS) e ronco causados pelo excesso de tecido na base da língua. A cirurgia pode ser realizada por meio de várias técnicas, incluindo o uso de um bisturi elétrico, laser ou radiofrequência.

O objetivo é reduzir o tamanho das tonsilas linguais e melhorar a passagem do ar pelas vias respiratórias durante o sono. A recuperação pode variar de acordo com a técnica utilizada, mas geralmente envolve dor de garganta, inchaço e dificuldade para comer e falar por alguns dias. É importante seguir as instruções do médico para uma recuperação adequada e prevenir complicações.

Cirurgia para rânula salivar (Marsupialização)

A rânula salivar é uma lesão cística que ocorre na boca devido à obstrução do ducto salivar sublingual ou submandibular. A rânula é preenchida com saliva e geralmente aparece como uma massa indolor e macia abaixo da língua. Pode causar desconforto ou dificuldade em engolir, dependendo do tamanho e da localização da lesão. A cirurgia de marsupialização é uma opção comum de tratamento para a rânula salivar.

A cirurgia para rânula salivar pode ser feita por meio de uma técnica chamada marsupialização. Nessa técnica, o cirurgião faz um pequeno corte na rânula para permitir que o fluido acumulado dentro dela possa drenar. Em seguida, a borda do corte é suturada ao tecido ao redor, criando uma abertura em forma de bolsa que permite a drenagem contínua do fluido.

Esse procedimento geralmente é realizado sob anestesia local e pode ser feito de forma ambulatorial, ou seja, o paciente pode ir para casa no mesmo dia da cirurgia. A recuperação costuma ser rápida e sem maiores complicações, com recomendação de repouso e cuidados com a higiene local.

Drenagem de abscesso da boca, garganta e pescoço

A drenagem de abscesso da boca, garganta e pescoço é um procedimento cirúrgico realizado para tratar abscessos que se formam nessas regiões. Abscessos são coleções de pus que podem ser causados por infecções bacterianas, inflamações ou outros fatores. Eles podem ser muito dolorosos e afetar a capacidade de comer, beber e falar.

A drenagem do abscesso é feita para remover o pus e o tecido infectado, aliviando a dor e evitando a propagação da infecção para outras áreas do corpo. O procedimento é geralmente realizado sob anestesia local ou geral, dependendo do tamanho e localização do abscesso, e pode envolver o uso de uma agulha para drenar o líquido ou a realização de uma incisão para remover o abscesso. Depois da drenagem, pode ser necessário o uso de antibióticos e outras medidas de tratamento para ajudar na recuperação.

Cirurgia para câncer de cavidade nasal, seios paranasais e nasofaringe

A cirurgia para câncer de cavidade nasal, seios paranasais e nasofaringe pode envolver diferentes abordagens, dependendo da extensão e da localização do tumor.

Em geral, a cirurgia é realizada com o objetivo de remover todo o tumor, juntamente com uma margem de tecido saudável ao redor, para garantir a completa remoção do câncer. O procedimento pode ser realizado por meio de endoscopia, que é menos invasiva, ou por meio de cirurgia aberta, que envolve uma incisão na pele.

A escolha da abordagem cirúrgica depende do tipo e da extensão do câncer. Em alguns casos, a cirurgia pode ser combinada com outras formas de tratamento, como radioterapia e quimioterapia, para melhorar as chances de cura.

Os riscos associados à cirurgia incluem sangramento, infecção, danos aos nervos e vasos sanguíneos, além de possíveis alterações no olfato e no paladar. É importante discutir os riscos e benefícios da cirurgia com o médico e seguir as orientações de cuidados pós-operatórios para garantir a recuperação adequada.

Cirurgia para tumores ósseos (Mandibulectomias e Maxilectomias);

As mandibulectomias e maxilectomias são cirurgias realizadas para tratar tumores ósseos na mandíbula e maxila, que são os ossos da face.

A mandibulectomia envolve a remoção parcial ou total da mandíbula, enquanto a maxilectomia envolve a remoção parcial ou total da maxila. Essas cirurgias são realizadas com o objetivo de remover todo o tumor, juntamente com uma margem de tecido saudável ao redor, para garantir a completa remoção do câncer.

A escolha da abordagem cirúrgica depende da localização e do tamanho do tumor, bem como do estado geral de saúde do paciente. Em alguns casos, a cirurgia pode ser combinada com radioterapia e quimioterapia para melhorar as chances de cura.

Em alguns casos, pode ser necessária a reabilitação oral ou cirurgia reconstrutiva para restaurar a função e a aparência da face.

Cirurgia para retirada de neoplasias/câncer no olho (Enucleação ocular e exenteração de órbita)

A enucleação ocular e a exenteração de órbita são duas cirurgias realizadas para tratar neoplasias ou câncer no olho. A enucleação ocular envolve a remoção do globo ocular, preservando as pálpebras e músculos ao redor do olho. É realizada em casos em que o câncer está localizado no interior do olho e não pode ser tratado de outras formas.

Já a exenteração de órbita é uma cirurgia mais radical que envolve a remoção não apenas do globo ocular, mas também dos tecidos ao redor do olho, incluindo músculos, gordura e estruturas ósseas da órbita. É realizada em casos em que o câncer se espalhou para os tecidos circundantes e representa uma ameaça à vida.

Ambas as cirurgias podem ser seguidas por radioterapia ou quimioterapia para prevenir a recorrência do câncer. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de próteses oculares ou cirurgia reconstrutiva para restaurar a aparência facial.

Confecção de fístula faringocutânea (reabilitação vocal após laringectomia total)

A confecção de fístula faringocutânea é uma técnica cirúrgica utilizada para reabilitação vocal após a laringectomia total, que é a remoção completa da laringe.

Durante a laringectomia total, a traqueia é conectada diretamente à pele do pescoço, o que impede a passagem de ar pela boca e nariz. Isso resulta na perda da voz e da capacidade de falar normalmente. Com a confecção de fístula faringocutânea, uma pequena abertura é criada na parede da faringe, conectando a traqueia com a cavidade oral. Isso permite que o ar passe pela boca e nariz, permitindo a produção da voz.

O processo de reabilitação vocal após a laringectomia total pode ser longo e requer treinamento vocal e terapia de fala para que o paciente possa aprender a usar a nova técnica de produção da voz. Também pode ser necessário o uso de próteses de fonação para ajudar na produção da voz.

Fechamento de fístula traqueocutânea (Fechamento da traqueostomia)

A fístula traqueocutânea é uma abertura anormal que se forma entre a traqueia e a pele do pescoço após a realização de uma traqueostomia. A traqueostomia é uma cirurgia que consiste na criação de uma abertura na traqueia para permitir a passagem de ar diretamente para os pulmões, bypassando a boca e o nariz. Essa técnica pode ser necessária em casos de obstrução das vias respiratórias superiores ou para facilitar a ventilação mecânica.

Após a traqueostomia, pode ser necessária a permanência do orifício na traqueia, que é mantido aberto com uma cânula de traqueostomia. Porém, quando a traqueostomia não é mais necessária, pode ser necessário o fechamento da fístula traqueocutânea.

O fechamento da fístula traqueocutânea é um procedimento cirúrgico que envolve a sutura da abertura na traqueia e a reconstrução dos tecidos circundantes para fechar completamente o orifício na pele do pescoço. É importante que o procedimento seja realizado por um cirurgião experiente em cirurgia de cabeça e pescoço para minimizar os riscos de complicações.

Cirurgia para tratamento do hiperparatireoidismo/ adenoma de paratireoide (Paratireoidectomia)

A paratireoidectomia é uma cirurgia realizada para tratar o hiperparatireoidismo, uma condição em que as glândulas paratireoides produzem excesso de hormônio paratireoideano (PTH). Isso pode causar um desequilíbrio nos níveis de cálcio no sangue, levando a sintomas como fadiga, fraqueza muscular, perda de apetite, náusea e dor óssea.

A paratireoidectomia envolve a remoção de uma ou mais glândulas paratireoides afetadas, geralmente devido à presença de um adenoma paratireoidiano, que é um tumor benigno que cresce em uma das glândulas. Às vezes, é necessário remover todas as quatro glândulas paratireoides, mas em seguida, uma ou mais podem ser reimplantadas em outro local do pescoço para ajudar a controlar os níveis de cálcio no sangue.

A paratireoidectomia pode ser realizada por meio de uma cirurgia convencional de pescoço ou por uma cirurgia minimamente invasiva com auxílio de videoendoscopia. A escolha da técnica cirúrgica depende da experiência do cirurgião, do tamanho e localização do adenoma paratireoidiano e de outros fatores específicos do paciente.

Cirurgia para paragangliomas e tumores glômicos (Glomus carotídeo)

A cirurgia para remoção de paragangliomas e tumores glômicos, incluindo o glomus carotídeo, é um procedimento complexo realizado para tratar tumores raros que se desenvolvem a partir de células paraganglionares, que são encontradas em vários locais do corpo, incluindo a cabeça e o pescoço.

O glomus carotídeo é um tumor benigno que cresce ao redor do nervo carotídeo, que é responsável por fornecer sangue ao cérebro. O tumor pode causar sintomas como zumbido no ouvido, dor de cabeça, perda de audição e vertigem.

A cirurgia para remoção de paragangliomas e tumores glômicos envolve a identificação e remoção cuidadosa do tumor, que pode ser desafiador devido à sua localização próxima a importantes estruturas nervosas e vasculares. O procedimento é realizado por um cirurgião especializado em cirurgia de cabeça e pescoço.

Além da cirurgia, outros tratamentos podem ser utilizados para tratar paragangliomas e tumores glômicos, incluindo radioterapia e terapia alvo, que é um tipo de terapia medicamentosa direcionada para atingir as células do tumor. O tratamento escolhido depende do tamanho, localização e outros fatores específicos do tumor e do paciente.

Cirurgia para tratamento da Síndrome de Eagle

A Síndrome de Eagle é uma condição rara em que um osso chamado processo estilóide, localizado na base do crânio, se torna alongado e causa dor na garganta, mandíbula e pescoço. A cirurgia é uma opção de tratamento para a síndrome de Eagle quando os sintomas são graves e não respondem a outros tratamentos.

A cirurgia envolve a remoção do processo estilóide alongado ou de uma parte dele, com o objetivo de aliviar a pressão e a dor nos tecidos circundantes. O procedimento é realizado por um cirurgião especializado em cirurgia de cabeça e pescoço.

Existem duas abordagens cirúrgicas para a síndrome de Eagle: a abordagem transoral e a abordagem transcutânea. Na abordagem transoral, o processo estilóide é acessado através da boca, enquanto na abordagem transcutânea, uma pequena incisão é feita no pescoço para acessar o osso.

Ressecção divertículo faringoesofágico

A ressecção do divertículo faringoesofágico é um procedimento cirúrgico realizado para remover um divertículo, uma bolsa anormal, que se desenvolve na parede da junção faringoesofágica. Essa condição é conhecida como divertículo faringoesofágico ou divertículo de Zenker.

O objetivo da cirurgia é aliviar os sintomas associados ao divertículo, como dificuldade em engolir, regurgitação de alimentos e mau hálito, além de prevenir complicações, como infecções respiratórias e pneumonia por aspiração.

O procedimento é realizado por um cirurgião especializado em cirurgia de cabeça e pescoço e pode ser realizado por diferentes abordagens cirúrgicas, incluindo abordagem transoral e abordagem cervical. Na abordagem transoral, o divertículo é removido através da boca com o auxílio de instrumentos cirúrgicos, enquanto na abordagem cervical, uma pequena incisão é feita no pescoço para acessar a área do divertículo.

Cirurgia Robótica para tumores da orofaringe (amígdala), tireoidectomia via transoral (vestibular) e esvaziamentos cervicais retroauriculares

A cirurgia robótica é uma técnica avançada que utiliza robôs controlados por um cirurgião para realizar procedimentos cirúrgicos de alta precisão. Esta técnica tem sido cada vez mais utilizada na cirurgia da cabeça e pescoço, incluindo a remoção de tumores da orofaringe (amígdala), tireoidectomia via transoral (vestibular) e esvaziamentos cervicais retroauriculares.

A cirurgia robótica oferece várias vantagens em relação às técnicas cirúrgicas convencionais, como a menor incisão, menor perda de sangue, menos dor e tempo de recuperação mais curto. Além disso, a técnica robótica oferece maior precisão e visibilidade durante o procedimento cirúrgico, o que pode resultar em melhores resultados cirúrgicos.

Na cirurgia robótica para tumores da orofaringe, o robô é controlado pelo cirurgião através de uma console de controle. O robô é equipado com braços articulados e instrumentos cirúrgicos de alta precisão que são inseridos na boca do paciente para remover o tumor.

Na tireoidectomia via transoral, a tireoide é removida através de uma pequena incisão no interior da boca. A técnica é realizada com o auxílio de um robô, que permite maior precisão e menor tempo de recuperação em comparação com a técnica convencional.

No esvaziamento cervical retroauricular, o robô é usado para remover os gânglios linfáticos do pescoço por meio de uma pequena incisão na área retroauricular, com menor risco de danos aos nervos e vasos sanguíneos.

O Dr. Diego D’Avila é cirurgião de cabeça e pescoço especializado em cirurgia robótica e microcirurgia plástica reconstrutiva e realiza os procedimentos indicados no artigo, trabalhando com dedicação e empenho no suporte ao paciente. Entre em contato e agende a sua consulta!